PIBIC-EM 2017-2018 (Física)
Título do Projeto: Jogos didáticos no Ensino de Ciências: uma revisão de literatura com base em artigos de periódicos da base Qualis
Aluno: Atos Edwin Pereira da Silva Lucas (bolsista de PIBIC-EM no CEFET/RJ campus Nova Iguaçu)
Objetivo: No âmbito do Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC), do CEFET/RJ Nova Iguaçu, têm sido desenvolvidos, com a participação de alunos do Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio da instituição, uma série de jogos didáticos para o Ensino de Ciências. Tais jogos visam proporcionar ao estudante uma forma alternativa e lúdica de interação com o conhecimento científico escolar. A literatura da área de Ensino de Ciências aponta aspectos positivos, limitações e características dos jogos didáticos que podem orientar e potencializar a elaboração de novos jogos ou o aprimoramento dos já elaborados. Assim, o objetivo deste projeto é investigar como os jogos didáticos têm sido abordados em artigos de periódicos da área de Ensino de Ciências, a fim de contribuir para a elaboração de novos jogos e para a reflexão sobre os já existentes.
Título do Projeto: Jogos didáticos: uma revisão de literatura com base em trabalhos apresentados em eventos científicos de Ensino de Ciências
Aluna: Thalía Araújo Fonseca Mendonça (voluntária de PIBIC-EM no CEFET/RJ campus Nova Iguaçu)
Objetivo: No âmbito do Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC), do CEFET/RJ Nova Iguaçu, têm sido desenvolvidos, com a participação de alunos do Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio da instituição, uma série de jogos didáticos para o Ensino de Ciências. Tais jogos visam proporcionar ao estudante uma forma alternativa e lúdica de interação com o conhecimento científico escolar. A literatura da área de Ensino de Ciências aponta aspectos positivos, limitações e características dos jogos didáticos que podem orientar e potencializar a elaboração de novos jogos ou o aprimoramento dos já elaborados. Assim, o objetivo deste projeto é investigar como os jogos didáticos têm sido abordados em trabalhos apresentados em eventos científicos da área de Ensino de Ciências, a fim de contribuir para a elaboração de novos jogos e para a reflexão sobre os já existentes.
MÁFIA: divulgando e aprendendo ciência na fronteira do conhecimento
O projeto MÁFIA (Muitas Atividades de Física Interativa e Aplicada) visa reunir alunos de Ensino Médio com interesse em Física para a realização de atividades extraclasse, como, por exemplo, pequenos projetos de pesquisa, desafios, desenvolvimento de experimentos e estudo de tópicos de Física mais avançados. Com esse grupo de alunos são desenvolvidas novas metodologias e propostas didáticas, que são apresentadas à comunidade escolar e podem tanto ser levadas a outros espaços fora da escola como incorporadas ao trabalho em sala de aula nas aulas regulares de Física ministradas pela professora responsável pelo projeto. A MÁFIA iniciou suas atividades em 2010 e a cada ano dedica-se a uma temática, sugerida pela professora ou pelos próprios alunos mafiosos. Ela insere-se nas atividades de extensão do Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC) do CEFET/RJ campus Nova Iguaçu. Em 2018, o objetivo da MÁFIA é desenvolver estratégias para a divulgação científica de assuntos de ciências da atualidade (PINTO, 2010), em especial, de temas de Física Moderna e Contemporânea, como, por exemplo, Física de Partículas, Relatividade Especial e Geral, Cosmologia, entre outros. A inserção de tais assuntos na escola é defendida por pesquisadores da área de ensino de Física (BORGES, OSTERMANN e MOREIRA, 2003; MONTEIRO e NARDI, 2007), o que relaciona a dimensão da extensão à pesquisa e ao ensino. Como metodologia de trabalho, assuntos de ciência da atualidade serão previamente estudados de forma geral pelos alunos extensionistas participantes do projeto, por intermédio da leitura de fragmentos de livros, revistas, artigos e textos de divulgação e da discussão dos mesmos com a professora coordenadora do projeto. A partir desse primeiro contato com tais temas, serão desenvolvidas estratégias para aprofundar esses conhecimentos e torná-los mais acessíveis aos estudantes e ao público em geral, dentre as quais, podemos citar: gravação de pequenos vídeos com entrevistas com especialistas sobre determinado tema; realização de palestras e ciclos de debate; gravação de áudios curtos com os aspectos mais relevantes dos conhecimentos científicos que estão sendo produzidos no mundo acadêmico na atualidade; elaboração de canal de comunicação entre pesquisadores e o público em geral, nos moldes de “pergunte ao cientista”, entre outras estratégias. Tais atividades serão divulgadas para a comunidade interna e externa ao CEFET/RJ pelos canais de comunicação virtual do LaPEC, visando a uma maior aproximação entre a ciência que está sendo produzida na atualidade e o público em geral. Para tanto, é necessária a presença de um aluno extensionista bolsista, que estará diretamente envolvido na elaboração e realização das atividades de divulgação científica e também terá o aprofundamento necessário nos conhecimentos científicos atuais para desenvolver tais atividades.
Referências
BORGES, M. D., OSTERMANN, F.; MOREIRA, M. A. Inserção de tópicos de Física Moderna e Contemporânea na perspectiva de professores de ensino médio. In: XV SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 2003. Curitiba. Anais do XV Simpósio Nacional de Ensino de Física, p. 883-893. Curitiba: 2003.
MONTEIRO, M. A.; NARDI, R. Tendências das pesquisas sobre o ensino da física moderna e contemporânea apresentadas nos ENPEC. In: VI ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2007. Florianópolis. Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Belo Horizonte: ABRAPEC, 2007. cd-rom.
PINTO, G. A. (Org). Divulgação Científica e Práticas Educativas. Curitiba: Ed. CRV, 2010.
JEPAC (Jogando e Experimentando Para Aprender Ciência)
Pesquisas em ensino de ciências apontam que a observação de fenômenos, a manipulação de experimentos, a realização de medições e a relação teoria-prática potencializam a aproximação do sujeito em relação ao conhecimento científico. Também o caráter lúdico e interativo da inserção da ciência na escola e na sociedade pode propiciar um ambiente mais motivador e instigante para a aprendizagem de ciências. Projetos de extensão já desenvolvidos e em desenvolvimento no Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC) do CEFET/RJ campus Nova Iguaçu (ANDRADE, 2011; MAXIMO-PEREIRA et al., 2014, 2015; ANDRADE e BARBOSA, 2015; ANDRADE et al., 2015) tiveram como resultado a elaboração de experimentos e jogos didáticos para a aprendizagem de ciências. Considerando esses recursos produzidos e a demanda pela realização de atividades diferenciadas para a aprendizagem e divulgação da ciência, vinda dos próprios alunos do CEFET/RJ Nova Iguaçu, iniciamos em 2016 o projeto JEPAC (Jogando e Experimentando Para Aprender Ciência), cujo objetivo geral é disponibilizar, para a comunidade escolar do CEFET/RJ Nova Iguaçu e para a sociedade em geral, experimentos e jogos didáticos que ajudem na aprendizagem das disciplinas Física e Biologia. Para o ano de 2018, dando continuidade ao projeto de 2017, mantemos o objetivo do JEPAC de disponibilizar jogos e experimentos no âmbito do ensino de Ciências para a comunidade interna e externa ao CEFET/RJ Nova Iguaçu e também de desenvolver novos experimentos e jogos didáticos virtuais, os quais possam ser acessados pela Internet e utilizados por todos os interessados. Para tanto, faz-se necessária uma bolsa de extensão para o aluno que irá liderar essas atividades. Serão ações do projeto tanto a elaboração dos recursos didáticos (jogos e experimentos) como sua utilização junto a alunos de Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio e de Graduação do CEFET/RJ Nova Iguaçu. Alunos extensionistas voluntários serão orientados também a realizarem as ações do projeto com os demais alunos. Serão disponibilizados também aos estudantes, em seus horários livres, jogos didáticos já elaborados e testados. Espera-se que os alunos participantes tenham contato com os conhecimentos científicos de forma mais lúdica e prazerosa, estimulando seu gosto pela ciência. Pretende-se que o projeto tenha continuidade ao longo dos anos e que suas ações sejam ampliadas futuramente para outras escolas públicas do entorno do CEFET/RJ campus Nova Iguaçu, contribuindo para a melhoria da educação pública. Este projeto integra o âmbito extensionista do LaPEC do CEFET/RJ.
Referências
ANDRADE, V. A. Imunostase – uma atividade lúdica para o ensino de Imunologia. 2011. 224 f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Programa em Ensino em Biociências e Saúde - Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz/RJ, Rio de Janeiro, 2011.
ANDRADE, V. A.; BARBOSA, J. V. Desenvolvimento do protótipo do jogo didático Imunostase Card Game como recurso instrucional para o Ensino de Imunologia. Latin American Journal of Science Education, v. 1, p. 12037-1-12037-23, 2015.
ANDRADE, V. A.; MAXIMO PEREIRA, M.; ARAÚJO-JORGE, T. C.; COUTINHO-SILVA, R. El uso de un organizador previo en la enseñanza de Inmunología. Revista Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, v. 12, p. 34-55, 2015.
MAXIMO-PEREIRA, M.; CARVALHO, A. O.; ADÃO, C. M. S.; LOPES, C. G. ; DIAS, J. S.; SILVA, K. S.; GONÇALVES, M. M. G.; ROQUE, M. L.; NASCIMENTO, N. S.; CHAGAS, P. H. F.; NASCIMENTO, R. G. C. MÁFIA: jogos didáticos para a aprendizagem de Física. In: EXPOTEC-2014 (Semana de Extensão do CEFET/RJ - UnED Nova Iguaçu), 2014, Nova Iguaçu. Semana de Extensão 2014. Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social: a integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Rio de Janeiro: DIREX e DEAC do CEFET/RJ, 2014.
MAXIMO-PEREIRA, M.; CARDOSO, S. P.; ADÃO, C. M. S.; SOUSA, C. A. C.; NUNES, E. C. S. B.; SANTOS, H. C. R.; NASCIMENTO, R. G. C.; SILVA, S. F.; CAPUCHO, T. C. J. P.; MARINO, T. M. MÁFIA: desenvolvendo estratégias para o Ensino de Física de Partículas. In: EXPOTEC 2015 (Semana de Extensão do CEFET/RJ UnED Nova Iguaçu), 2015, Nova Iguaçu. Semana de Extensão 2015 - Luz, Ciência e Vida: o Ensino, a Pesquisa e a Extensão em Diálogo com a Natureza e a Sociedade. Rio de Janeiro: DIREX e DEAC do CEFET/RJ, 2015.
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